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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Vigilância Socioassistencial!

Há dias descobri o potencial da seguridade social. Logo, creio que nos próximos dias compartilharei das minhas reflexões acerca do assunto.

Devo esperar somente que passa o período de concursos que estou realizando!

Mas de antemão, revelo minha simpatia pela Vigilância Socioassistencial, que é algo latente entre os instrumentos de Assistência Social.

Vamos em frente! CNPq e sociedade esperam por nós!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

saúde mental na pós-modernidade

Para saber até onde posso suportar viver em meio ao aforismo capitalista que me rodeia desde sempre e que no fundo é algo que preciso me conformar, precisei vir ao blog compartilhar premissas que desmerecem o íntimo do ser humano em nome da moralidade econômica, mas que ao mesmo tempo valorizam o ser desde que o mesmo goze de vontade própria de ser alguém ou de ser alguém à serviço de algo que não sabe.

De antemão, aviso que venho tentando dia-a-dia visualizar o cidadão como um detentor de direitos e o Estado, novamente, como responsável por executar tais direitos; assim como, responsável pela inclusão produtiva e por redistribuição da renda. Mas hoje vou fugir da área pública em nome da minha saúde mental.

Vive-se em meio à uma competição. Vejo o que dá, entendo o que consigo. Exploro o que aparece. Ganhe quem merecer.

Todavia, tudo que vejo é a competição entre pessoas socialmente desiguais e cognitivamente diferentes;

Tudo que vejo é uma assimetria que preserva o status quo em detrimento do poder;

Tudo que vejo são pequenas grandes ações que engolem o muito do pouco que cada um tem ou pensa que pode contribuir;

Tudo que sinto é que a fonte do problema é responsabilidade individual, mas que o culpado é o fenômeno e este é coletivo e não há como prendê-lo e enquanto solto, tudo que faz é ficar neutro;

Existe, descobri há poucos dias, uma neutralidade que é neutralizadora e que logo, sua hermenêutica é audaz e que o que é neutro corresponde ou oculta um conjunto de forças;

Vejo meus sonhos vazar por falta de método, não por falta de vontade de mudança;

Ainda sinto meu senso de missão, senso de missão e minha paixão pela ruptura circular forte no meu sangue e em meus olhos eu declaro o apego a valores como a igualdade, a riqueza e a pela mudança.

Eu não quero ser retórico, tampouco quero padronizar ou universalizar meus valores;

Não quero riqueza para todos, mas desejo qualidade à tudo e a quem desejá-la;

Sei que qualidade é apenas uma dimensão, todavia, sei também das objeções, obstáculos e da inércia.

Não imploro por consumo, por direito ou dinheiro. Clamo por consistência, coerência - ainda que mínima - e por universalidade de expectativas - desde que se preponha senso de proporção.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

mudanças

Resolvi me apropriar um pouco do pensamento de uma das escolas de estratégia. Logo, compartilho com vocês.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Quando o SUS torna-se o Subsistema Único de Saúde e a moral monetária fragiliza o indivíduo.

Pessoal, após um tempo afastado das postagens resolvi retomar as publicações. No tempo que andei fora, conheci autores novos, bem como, me deparei com situações concretas e que configuram problemas para saúde do povo brasileiro, mas que no fundo precisam de gestão eficiciente, somente. De outra ponta, tive contato teórico e prático com questões que não se resumem à atuação gestionária, pois extrapolam as faculdades da administração pública.
Começo agora, uma série de postagens que identifico o conteúdo como parte integrate da dimensão social, este composto pelas variáveis:
1 -  sociopolítica
2 - socioeconômica
3 - sociocultural
Mais adiante, quero explorar minhas reflexões na via da dimensão AMBIENTAL da saúde pública, bem como, na dimensão biológica.
Fica para reflexão: na conjuntura sanitária mundial o SUS não é o Sistema Único de Saúde, mas sim um SUBSISTEMA DE SAÚDE.
De momento, é isso. Boa reflexão.
Baseado em atividade realizada em sala, em novembro de 2011 e na leitura do texto de Giovanni Berlinguer, chamado Globalização e a Saúde Global.
“Fala-se muito em globalização” – o conceito e natureza da globalizalçao foram criados e difundidos por forças neoliberais com a intenção de levar os povos a crer que não há uma alternativa à situação que estamos vivendo. Assim, nega-se o potencial da função política da democracia.
O credo liberal impôs aos povos regras do fundamentalismo monetário e por conseguinte, o termo globalização dificulta dissidência. Como consequência, por toda parte, nos últimos vinte anos – segundo o autor – houve um aumento das desigualdades em saúde. Ou seja: milhões de vidas truncadas ou prejudicadas pela carga semântica da globalização.
Para muitos de nós, a globalização transformou-se em pânico pois quer dizer que o clima cultural e moral do mundo está mudando. E o que se pergunta agora é quais as implicações destas mudanças, a partir do aumento das desigualdades? Para o autor do texto, outra questão chave é: globalização – para que fins, em que rumo?
É visto que globalização e saúde não são inicialmente compatíveis aos moldes da carga moral que o termo assumiu. De outra ponta, bem-estar individual, como interesse coletivo e como condição essencial para a “liberdade” é um atributo substancial do capitalismo atual.
Qualquer movimento “para baixo” gera um circulo vicioso de regressão e traz o risco da vida do individuo tornar-se irreversível. Pois a saúde é um subproduto das forças globalizadoras e é motivada por interesses externos ao indivíduo.
Tudo isso gera atenção para que nós tenhamos um olhar para saúde a ponto de vê-la como um problema global, tanto como a crise econômica. Sendo assim, compete aos profissionais da saúde, trabalhar por ela de modo explícito e programado. Haja vista, que assim como o capital financeiro, a saúde é um bem não somente desejável, mas sim necessário e que devemos, ao máximo, permitir que ela migre e transforme-se num satélite do fundamentalismo monetário.
Sendo assim, cabe combater o quadro epidemiológico global a partir da soma de forças internacionais. Pois, desde que em 1492, com a descoberta da América, deu-se fim ao período de quadros epidemiológicos desiguais, no velho e no novo mundo, sabe-se que o mundo ficou pequeno e que a unificação microbiana do mundo tornou-se um fato, pressupõe-se: que uma ação eficaz em nome da moral sanitária, é uma ação conjunta. E tal fenômeno demanda demasiado empenho do ponto de vista do plano internacional.
Sendo assim, o conceito de globalização apresentado pelo autor, tem reflexos no âmbito social que revelam, por sua vez, retardamento do progresso sanitário e intensificação das desigualdades em termos de saúde segurança interna e externa.
É preciso incluir a saúde na agenda global, como objeto e finalidade primordial do crescimento econômico. Para tanto, é preciso deixar de vê-la como um elemento causador de problemas financeiros. Cabe aos profissionais do campo da saúde, o dever social de alertar e informar as populações e instituições sobre as ameaças que põe em risco a saúde e a segurança da comunidade local para fins de evitar a transição epidemiológica. Entende-se que não pode haver saúde global sem ações locais.
Seria essa, unidimensionalmente, a função do setor saúde? - Enquanto questiono, sigo minhas metas. Abraço e até a próxima. 

domingo, 31 de julho de 2011

esquerda petista desabafa e defende que sindicato faça aquilo que governo não consegue.

"Ressalve-se: é tempo do movimento sindical sistematicamente conferir dupla ênfase aos seus combates: defesa da proteção social – Saúde, Previdência Social e Assistência Social – para os trabalhadores aposentados, desempregados e empregados, junto com a defesa de outros interesses dos trabalhadores na ativa que sufragam os seus dirigentes nos pleitos sindicais."

O desabafo chega tarde, mas chega em tempo e legitima a proposta de desenvolvimento da nova teoria de administração pública, esta que tenha formal e materialmente a presença da participação popular e que consiga tratar do custeio e do financiamento dos direitos sociais de forma que as atividades estatais sejam destinadas à geração de receitas para fins de cobertura das despesas.

É hora do desenvolvimento de uma teoria de administração pública que contemple importantes pilares nos quais afetam diretamente o Estado e a Sociedade e que principalmente, não tenha como eixo permanente as medidas palhativas.

http://pagina13.org.br/?p=9125
Texto de Ricardo Menezes.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Retornando

Pessoal,

Peço desculpas pelos dias que parei de escrever e contribuir para formação crítica dos leitores sobre a Administração Pública em Saúde. Mas a ausência foi por razões macro. Estava me preparando para as provas do Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul.

Bom, não saiu o gabarito preliminar da segunda prova, mas acredito que tenha saído bem. Entretanto, não sei se tirei nota suficiente para ficar entre os primeiros - como eu esperava.

Em função da minha possível não aprovação, dedicarei-me exclusivamente aos estudos do próximo edital do TCE-MT, cuja inscrição já foi feita, paga e confirmada e-mail.

Neste meio tempo estarei apenas postando algumas postagens referente aos meus trabalhos acadêmicos.

Terei aulas nas férias, logo será bem puxado todo restante do ano. Mas estamos aqui para isso.

Bola pra frente Brasil!

sábado, 25 de junho de 2011

Documentário: Tributo: Origem e Destino

Este vídeo irá, possivelmente, mudar sua vida e o norte de sua profissão.

A polêmica sobre o tamanho da carga tributária brasileira e o uso que as diferentes esferas de governo fazem do dinheiro arrecadado é o ponto de partida do documentário “Tributo: Origem e Destino”. Com uma arrecadação de um trilhão e 270 bilhões de reais em 2010, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), a questão que se coloca é: para onde vai todo esse dinheiro? Essa resposta, pouca gente tem. Já sobre o que não é feito, quase todo mundo tem uma opinião.
No documentário, sete brasileiros que vivem realidades completamente diferentes e que pagam suas contas e impostos em dia fazem uma reflexão sobre os serviços públicos no Brasil. Todos eles querem que o direito à saúde e à educação de qualidade seja garantido. Também querem viver num país que tenha segurança e saneamento. Ou seja: desejam ter acesso a serviços públicos essenciais que qualquer nação deve oferecer, principalmente, aquelas que almejam entrar no seleto grupo de países desenvolvidos.
Para entender melhor essas histórias, a carga tributária brasileira é comparada com a de outros países. Parlamentares e especialistas em educação e saúde analisam diferentes modelos tributários e de políticas públicas. Acertos e erros, propostas de melhoria, busca da eficiência, boa gestão, direitos e deveres estão em discussão. E uma animação conta, de forma divertida, como os tributos surgiram e foram usados em diferentes épocas e civilizações. Uma boa reflexão sobre uma pergunta que todo brasileiro quer ver respondida: como gastar melhor os recursos arrecadados pelos impostos?

Assista o vídeo em:


http://www2.camara.gov.br/tv/materias/DOCUMENTARIOS/197839-TRIBUTO:-ORIGEM-E-DESTINO.html